#bomdialgpd
Recentemente encarei uma fila para o checkin em um hotel, e eu devia ser a única pessoa que não estava caracterizada como fã do Bruno Mars (até me identifiquei com o público, pois sou pai de uma pequena fã do cantor e há meses escuto a mesma playlist). Aproveitei o tempo para rastrear questões de riscos, privacidade e segurança cibernética e notei que o time da recepção mostrava a todos o qrcode com a política de privacidade - certamente fruto de um trabalho de educação bem feito, pois mesmo cercados por um monte de crianças, adolescentes, jovens e seus pais, todos igualmente empolgados e ansiosos com o show, notei que 100% dos hóspedes receberam a recomendação.
Corri para ler a tal política e achei bem completa, mas depois procurei ler imaginando ser um titular não especializado, por este viés, a política me pareceu um pouco confusa. De alguma maneira questões como coleta, tratamento de dados, finalidade e hipótese legal, estavam em algum lugar, porém poderiam estar mais claras para o público não especializado. Acho que as políticas de segurança também sofrem deste mal, parecem clara para especialistas mas nem tanto para quem não está no dia a dia da área.
Uma política boa para um especialista é a mesma que é boa para um titular?
É importante refletirmos sobre esta questão. Precisamos escrever pensando no público final, e mesmo trabalhos de bom nível podem não ser compreendidos pelos titulares.
Espero que o hotel não procure meu nome para verificar onde me hospedei, pois não há esta finalidade, e nem hipótese legal para isso :)
Boa semana,
Aquele abraço,
FNery