#bomdialgpd

Semana passada convivi com um problema com uma escola de educação infantil que me impressionou negativamente e me fez manter o alerta ligado. Estou falando de uma das principais escolas privadas da cidade, administrada por um grupo que com o tempo, tornou-se sócio de diversas escolas.

Fiquei impressionado primeiro porque um problema de vazamento de informações de uma criança foi encarado sem a devida prioridade, e administrado como um simples suporte técnico. Entendo que sequer foi avaliada a extensão do incidente e comunicado à ANPD.

Além disso, a falta de preparo (e paciência) do primeiro atendimento é de chorar, a expressão "nós atendemos a LGPD" aparece no discurso hermético como um educado "fique quieto e deixe com a gente".

Também noto que os casos de envolvimento de crianças e adolescentes em delitos digitais está aumentando e, conforme as notícias vão surgindo, os pais têm aumentado a sua preocupação.

Circulou na lista de pais um podcast imperdível com a participação da Dra Vanessa Cavalieri, juíza titular da Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro, que alerta sobre infrações digitais graves de crianças e adolescentes de classe média alta, é um choque de realidade (link no comentário).

A AEPD, regulador da Espanha, publicou uma orientação sobre a responsabilidade dos pais nas atitudes das crianças e adolescentes (na Europa não há distinção, todos são tratados como menores, com limites de idades diferentes por países). Os reguladores de proteção de dados da Europa frequentemente têm publicado sobre o assunto.