#bomdialgpd
A semana passada foi marcada pela repercussão ao post do sócio da G4, Tallis Gomes, com destaque para a frase infeliz e ofensiva “Deus me livre de mulher CEO”.
Ao mesmo tempo que gosto do Tallis e da G4, é impossível não lamentar e repelir a horrorosa postagem que imediatamente gerou uma série de protestos, cancelamentos, reacts, ataques à reputação pessoal e da empresa, avaliações de especialistas e oportunismos de concorrentes e especialistas de ocasião.
No meio deste turbilhão está o DPO, que é o interlocutor dos titulares para garantir a conformidade com a LGPD cujo objetivo é "garantir os direitos fundamentais" e que conforme o Regulamento do Encarregado da ANPD, "deverá atuar com ética, integridade e autonomia técnica".
Questões como essa levam a diversos impactos à conformidade com a LGPD, entre elas o incentivo externo nas redes sociais para que os titulares solicitem ao controlador a eliminação dos dados pessoais sob sua responsabilidade. Uma situação como essa, no mínimo aumenta significativamente o número de requisições ao DPO e potencialmente demandarão comunicação de incidente à ANPD.
Crises não são planejadas e podem ocorrer por motivos internos e externos, certamente a maior parte das crises no futuro exigirão a participação do DPO.
Você está preparado?
Boa semana,
Aquele abraço,
FNery